Capítulo XIII
Rodrigo seguiu Chris para fora da Academia.
Christane caminhava sem olhar para trás:
- Christane! – gritava Rodrigo, mas Chris ignorava. – Christane! - Ela virou-se e encarou-o, e depois voltou a caminhar.
- Christane! – disse Rodrigo segurando Chris pelos braços parando-a
- O que você quer aqui? – pediu ela
- Calma, só vim saber: como você está? – disse ele, desarmando Chris.
Ela suspirou fundo e disse: - O que você acha?
- Só vou saber depois que você me falar. – respondeu ele
- Tô legal. – disse ela
- Mas e o chute nas costelas? – pediu Rodrigo
- É... – lembrou-se Chris dos ferimentos e tocando suas costelas falou: – O importante é a vitória. – Christane voltou a caminhar quando sentiu uma forte dor: - Ai! – era uma fisgada em suas costelas.
- Deixe-me ver isso aí vai. – disse ele aproximando-se de Chris – E não se faça de durona.
Christane ergueu o lado da blusa e mostrou suas costelas. E ali estava um ferimento profundo e preocupante, se não fosse à sorte de se regenerar logo poderia ter sido até mais grave.
- Provavelmente você fraturou algumas costelas, o certo seria você descansar por hoje. – explicou Rodrigo. Christane fez cara de nojo. – E não me olhe assim. Eu te levo até seu alojamento, que você acha?
- Não preciso de babá. – respondeu ela
- Hoje sim! – disse ele
Christane sorriu. Era estranho ver um Rodrigo tão acolhedor e próximo.
- Ta bom! Mas só hoje. – concordou Chris, e se apoiando em Rodrigo.
Os dois andavam calmamente pela Avenida de Sweet Mills, demorariam a chegar de volta a Academia caminhando dessa forma.
- Vem cá: verdade que você veio de Porto Rico pra cá? – perguntou Rodrigo quebrando o silêncio
- Sim, verdade. Eu morava lá com meus pais e minha irmãzinha. – contou Chris
- E tinha namorado? – pediu ele erguendo os olhou e a encarando
- Por que a pergunta? – retrucou Christane. Rodrigo não respondeu, apenas continuou a ajudando andar.
- Não dá bola para o Felipe, ele é um idiota às vezes. E sinceramente ele passou dos limites hoje! – comentou Rodrigo tentando retomar a conversa e mudar o assunto.
- Tudo bem. Já percebi que tem várias pessoas da Academia que não vão muito com a minha cara. – respondeu Chris – E até então achava que você era uma delas. – disse ela
- Talvez eu fosse, mas mudei de ideia. – disse Rodrigo.
Então avistaram o portão da entrada para os alojamentos femininos da Academia Misteres e cruzando-o subiram as escadas em direção ao quarto de Christane.
- É aqui. – disse Chris se desvencilhando de Rodrigo quando chegaram à frente do alojamento 113. – Então, tá. Eu fico por aqui.
- Tranquilo, espero que melhore. – falou Rodrigo
- Obrigada. – Chris sorriu.
Rodrigo se virou para ir embora:
- Espere Chris! – disse ele voltando-se para ela novamente antes que Christane batesse na porta – Eu só perguntei se você tinha namorado, por que achava impossível uma garota linda como você não ter um. – disse ele a olhando nos olhos. Chris ficou atônita. – E se você estiver interessada, também estou só atualmente. – sussurrou Rodrigo aproximando seu rosto do de Christane e a puxando para si.
Chris sentiu-se sem reação, mas de forma alguma ela estaria interessada nele. Ou estaria? Christane procurava palavras para responder a Rodrigo, mas nada genial vinha em sua mente.
- Por que seu coração está batendo assim tão rápido? – pediu ele apertando a cintura de Chris levemente. Christane podia sentir seu hálito e seus lábios estavam mais próximos do que o normal.
- Chris! Que bom que você voltou estávamos preocupadas... – era a voz de Wanda que fez trazer Christane de volta a si. Rodrigo logo soltou sua cintura. Wanda os encarou com uma cara curiosa: - Está tudo bem com você dois? – pediu ela
E como mágica as palavras voltaram a fluir da boca de Chris:
- Sim! – disse Christane emitindo a palavra em um tom alto. – Claro que sim! Rodrigo já estava de saída. – e virando-se para ele perguntou – Não é Rodrigo?
Rodrigo ainda estava um pouco desconcertado com a chegada de Wanda, mas respondeu logo: - Ah, claro! Boa noite Chris, Wanda.
Assim que Rodrigo saiu, Christane entrou para seu alojamento e bateu as portas em suas costas. Viu que a Wanda a encarava ainda com aquela cara de curiosa, mas como iria explicar à amiga, o que nem ela sabia ao certo que tinha acontecido.
- Não me pergunte também! – ordenou Chris saindo em direção ao banheiro. Wanda apenas deu de ombro e não tocou mais no assunto.
Enquanto isso, Cândace tentava cuidar de seus ferimentos adquiridos na luta com Christane.
Estava sentada em seu quarto em frente a um espelho enorme e antigo, quando seu pai adentrou porta à dentro:
- Está demorando demais para cicatrizar estes seus ferimentos minha filha. – disse o senhor Robert Loisse – Por isso trouxe-lhe uma ajudinha. – falou ele e apontando para a porta – Meredith pode entrar!
Uma menina de mais ou menos dez anos de idade e cabelos loiros cacheados entrou no quarto de Cândace e sentou-se em uma das poltronas que tinha perto da janela.
- Trouxe-a para você. – explicou o senhor Robert – O sangue dessa criança ajudará a cicatrizar seus ferimentos mais rápidos.
- Mas pai, hoje não é noite de caçada. – pediu Cândace
- Sem problemas filha, apenas use sua estratégia, afinal Meredith adora historinhas, não é Meredith? – perguntou o senhor Robert virando-se para a menininha.
Seu pai logo deixou seu quarto. A menina tão inocente, apenas observava Cândace com seus grande olhos azuis. Não demorou muito para a Meredith pegar no sono. Cânde se aproximou do pescoço da garota e o tocou, a pele era tão macia, a veias pulsavam com aquele sangue jovem correndo entre elas. Então a face de Cândace começou a mudar e sentindo-se faminta, cravou sua presas sobre o pequeno pescocinho e tomou-lhe o necessário mesmo que seu corpo desejasse mais sangue. Sabia que de manhã teria que mandar a garotinha embora. Cândace adormeceu ao lado da menina esperando pelo amanhã.
- Pai! Pai! – a voz de Cândace parecia assustada quando ao entrar no escritório do senhor Robert pela manhã. – Me ajuda. – pediu ela ofegante
- O que houve Cânde? – pediu o senhor Robert
- Acho que eu a matei. – disse Cândace por fim
- Como assim? – questionou ele novamente
- A menina que o senhor me trouxe como fornecedora. Ela tá morta, pai! – gritou Cândace
- Acalme-se filha. Como isso pode acontecer, ela parecia tão saudável. Tem certeza que você não bebeu mais do que o necessário? – perguntou o senhor Robert a filha
- Tenho. – respondeu Cândace
O senhor Robert levantou-se de sua mesa e caminhou até sua filha:
- Temos que dar um fim no corpo da menina antes que descubram. – disse ele por fim.
Cândace apenas assentiu e o seguiu até o quarto onde o corpo de Meredith descansava.
Rodrigo seguiu Chris para fora da Academia.
Christane caminhava sem olhar para trás:
- Christane! – gritava Rodrigo, mas Chris ignorava. – Christane! - Ela virou-se e encarou-o, e depois voltou a caminhar.
- Christane! – disse Rodrigo segurando Chris pelos braços parando-a
- O que você quer aqui? – pediu ela
- Calma, só vim saber: como você está? – disse ele, desarmando Chris.
Ela suspirou fundo e disse: - O que você acha?
- Só vou saber depois que você me falar. – respondeu ele
- Tô legal. – disse ela
- Mas e o chute nas costelas? – pediu Rodrigo
- É... – lembrou-se Chris dos ferimentos e tocando suas costelas falou: – O importante é a vitória. – Christane voltou a caminhar quando sentiu uma forte dor: - Ai! – era uma fisgada em suas costelas.
- Deixe-me ver isso aí vai. – disse ele aproximando-se de Chris – E não se faça de durona.
Christane ergueu o lado da blusa e mostrou suas costelas. E ali estava um ferimento profundo e preocupante, se não fosse à sorte de se regenerar logo poderia ter sido até mais grave.
- Provavelmente você fraturou algumas costelas, o certo seria você descansar por hoje. – explicou Rodrigo. Christane fez cara de nojo. – E não me olhe assim. Eu te levo até seu alojamento, que você acha?
- Não preciso de babá. – respondeu ela
- Hoje sim! – disse ele
Christane sorriu. Era estranho ver um Rodrigo tão acolhedor e próximo.
- Ta bom! Mas só hoje. – concordou Chris, e se apoiando em Rodrigo.
Os dois andavam calmamente pela Avenida de Sweet Mills, demorariam a chegar de volta a Academia caminhando dessa forma.
- Vem cá: verdade que você veio de Porto Rico pra cá? – perguntou Rodrigo quebrando o silêncio
- Sim, verdade. Eu morava lá com meus pais e minha irmãzinha. – contou Chris
- E tinha namorado? – pediu ele erguendo os olhou e a encarando
- Por que a pergunta? – retrucou Christane. Rodrigo não respondeu, apenas continuou a ajudando andar.
- Não dá bola para o Felipe, ele é um idiota às vezes. E sinceramente ele passou dos limites hoje! – comentou Rodrigo tentando retomar a conversa e mudar o assunto.
- Tudo bem. Já percebi que tem várias pessoas da Academia que não vão muito com a minha cara. – respondeu Chris – E até então achava que você era uma delas. – disse ela
- Talvez eu fosse, mas mudei de ideia. – disse Rodrigo.
Então avistaram o portão da entrada para os alojamentos femininos da Academia Misteres e cruzando-o subiram as escadas em direção ao quarto de Christane.
- É aqui. – disse Chris se desvencilhando de Rodrigo quando chegaram à frente do alojamento 113. – Então, tá. Eu fico por aqui.
- Tranquilo, espero que melhore. – falou Rodrigo
- Obrigada. – Chris sorriu.
Rodrigo se virou para ir embora:
- Espere Chris! – disse ele voltando-se para ela novamente antes que Christane batesse na porta – Eu só perguntei se você tinha namorado, por que achava impossível uma garota linda como você não ter um. – disse ele a olhando nos olhos. Chris ficou atônita. – E se você estiver interessada, também estou só atualmente. – sussurrou Rodrigo aproximando seu rosto do de Christane e a puxando para si.
Chris sentiu-se sem reação, mas de forma alguma ela estaria interessada nele. Ou estaria? Christane procurava palavras para responder a Rodrigo, mas nada genial vinha em sua mente.
- Por que seu coração está batendo assim tão rápido? – pediu ele apertando a cintura de Chris levemente. Christane podia sentir seu hálito e seus lábios estavam mais próximos do que o normal.
- Chris! Que bom que você voltou estávamos preocupadas... – era a voz de Wanda que fez trazer Christane de volta a si. Rodrigo logo soltou sua cintura. Wanda os encarou com uma cara curiosa: - Está tudo bem com você dois? – pediu ela
E como mágica as palavras voltaram a fluir da boca de Chris:
- Sim! – disse Christane emitindo a palavra em um tom alto. – Claro que sim! Rodrigo já estava de saída. – e virando-se para ele perguntou – Não é Rodrigo?
Rodrigo ainda estava um pouco desconcertado com a chegada de Wanda, mas respondeu logo: - Ah, claro! Boa noite Chris, Wanda.
Assim que Rodrigo saiu, Christane entrou para seu alojamento e bateu as portas em suas costas. Viu que a Wanda a encarava ainda com aquela cara de curiosa, mas como iria explicar à amiga, o que nem ela sabia ao certo que tinha acontecido.
- Não me pergunte também! – ordenou Chris saindo em direção ao banheiro. Wanda apenas deu de ombro e não tocou mais no assunto.
Enquanto isso, Cândace tentava cuidar de seus ferimentos adquiridos na luta com Christane.
Estava sentada em seu quarto em frente a um espelho enorme e antigo, quando seu pai adentrou porta à dentro:
- Está demorando demais para cicatrizar estes seus ferimentos minha filha. – disse o senhor Robert Loisse – Por isso trouxe-lhe uma ajudinha. – falou ele e apontando para a porta – Meredith pode entrar!
Uma menina de mais ou menos dez anos de idade e cabelos loiros cacheados entrou no quarto de Cândace e sentou-se em uma das poltronas que tinha perto da janela.
- Trouxe-a para você. – explicou o senhor Robert – O sangue dessa criança ajudará a cicatrizar seus ferimentos mais rápidos.
- Mas pai, hoje não é noite de caçada. – pediu Cândace
- Sem problemas filha, apenas use sua estratégia, afinal Meredith adora historinhas, não é Meredith? – perguntou o senhor Robert virando-se para a menininha.
Seu pai logo deixou seu quarto. A menina tão inocente, apenas observava Cândace com seus grande olhos azuis. Não demorou muito para a Meredith pegar no sono. Cânde se aproximou do pescoço da garota e o tocou, a pele era tão macia, a veias pulsavam com aquele sangue jovem correndo entre elas. Então a face de Cândace começou a mudar e sentindo-se faminta, cravou sua presas sobre o pequeno pescocinho e tomou-lhe o necessário mesmo que seu corpo desejasse mais sangue. Sabia que de manhã teria que mandar a garotinha embora. Cândace adormeceu ao lado da menina esperando pelo amanhã.
- Pai! Pai! – a voz de Cândace parecia assustada quando ao entrar no escritório do senhor Robert pela manhã. – Me ajuda. – pediu ela ofegante
- O que houve Cânde? – pediu o senhor Robert
- Acho que eu a matei. – disse Cândace por fim
- Como assim? – questionou ele novamente
- A menina que o senhor me trouxe como fornecedora. Ela tá morta, pai! – gritou Cândace
- Acalme-se filha. Como isso pode acontecer, ela parecia tão saudável. Tem certeza que você não bebeu mais do que o necessário? – perguntou o senhor Robert a filha
- Tenho. – respondeu Cândace
O senhor Robert levantou-se de sua mesa e caminhou até sua filha:
- Temos que dar um fim no corpo da menina antes que descubram. – disse ele por fim.
Cândace apenas assentiu e o seguiu até o quarto onde o corpo de Meredith descansava.